Andrew Murray – Adoração: a maior glória do homem

23 set

Adorar é a maior glória do homem. Ele foi criado para comunhão com Deus e, dessa comunhão, a adoração é a maior das expressões. Todos os exercícios da vida cristã – meditação, oração, amor, fé, rendição e obediência – culminam na adoração.

Reconhecendo quem Deus é em Sua santidade, glória e amor e percebendo quem eu sou como uma criatura pecadora e como um filho redimido do Pai, em adoração eu tomo o meu ser e o apresento a Deus. Ofereço a Ele a adoração e glória que Lhe são devidas. A mais verdadeira, mais plena e mais íntima aproximação de Deus é a adoração. Cada sentimento e cada serviço da vida cristã estão incluídos nisso: a adoração é o mais elevado destino do homem porque nela Deus é tudo.

Jesus nos diz que com a Sua vinda uma nova adoração iria começar. Tudo o que os gentios ou os samaritanos chamavam de adoração, tudo o que até mesmo os judeus conheciam sobre adoração, de acordo com a revelação providencial da lei de Deus, daria passagem a algo distinto e inteiramente novo: adoração em espírito e em verdade.

Esta é a adoração que Ele inauguraria ao nos dar Seu Espírito Santo. Esta é tão somente a adoração que é agradável ao Pai. É para essa adoração em particular que recebemos o Espírito Santo. Abracemos, desde o início de nosso estudo sobre a obra do Espírito, a bendita verdade de que o grande propósito para o qual o Espírito de Deus está dentro de nós é para que adoremos em espírito e em verdade. “Porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (Jo 4:23). Para este propósito Ele enviou Seu Filho e Seu Espírito.

(Extraído da obra “O Espírito de Cristo“, publicada Editora dos Clássicos).

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