A cruz de Cristo é a coisa mais revolucionária que já apareceu entre os homens. A cruz dos velhos tempos Romanos não conhecia acordo; ela nunca fez concessões. Ela venceu todas as suas disputas matando o seu oponente e silenciando-o de uma vez para sempre. Ela não poupou Cristo, e O matou, assim como aos outros.
Ele estava vivo quando O penduraram nela, e completamente morto quando O tiraram de lá, seis horas mais tarde. Isso era a cruz, quando apareceu pela primeira vez na história cristã.
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Depois que Cristo foi levantado da morte, os apóstolos saíram para pregar Sua mensagem, e aquilo que pregavam era a cruz. Aonde quer que eles fossem pelo mundo afora, carregavam a cruz e o mesmo poder revolucionário ia com eles.
A mensagem radical da cruz transformou Saulo de Tarso e o mudou de um perseguidor de Cristãos para um crente gentil e um apóstolo da fé. O poder da cruz transformou homens maus em bons.
Ela livrou a longa escravidão do paganismo e alterou completamente toda a perspectiva moral e mental do mundo ocidental. Tudo isto ela fez e continua a fazer enquanto for permitido permanecer sendo o que era originalmente: uma cruz.
Seu poder se foi quando foi mudada de algo de morte para algo de belo. Na melhor das hipóteses, ela se tornou, um fraco emblema quando os homens fizeram dela um símbolo, pendurando-a aos seus pescoços como um ornamento, ou fazendo seu esboço diante da sua face como um sinal mágico para repelir o maligno. Na pior das hipóteses, se tornou um fetiche positivo. Como tal ela é venerada hoje em dia por milhões que não sabem, absolutamente, nada sobre o seu poder.
A cruz alcança seu fim pela destruição de um padrão estabelecido – aquele que favorece a vítima –, e cria um outro padrão, seu próprio padrão, o padrão da cruz. Assim, ela tem sempre seu estilo. Ela vence através da derrota do seu oponente e da imposição da sua vontade sobre ele.
Ela sempre domina. Ela nunca se compromete. Nunca negocia, e nem concede. Nunca renuncia um ponto por motivo de paz. Ela não se importa com a paz; ela se importa somente em acabar com sua oposição o mais rápido possível (isso é o que sempre foi a cruz).
Com perfeito conhecimento de tudo isto, Cristo disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga- me” (Mt 16:24). Assim a cruz não somente provoca um fim à vida de Cristo, mas ela também dá fim à primeira vida, à velha vida, à de cada um dos Seus verdadeiros seguidores.
A cruz destrói o velho padrão – o padrão de Adão – na vida do crente, e o conduz a um fim. Então, o Deus que ressuscitou Cristo ressuscita o crente, e dessa maneira se inicia uma nova vida.
Isto, e nada menos, é Cristianismo verdadeiro, autêntico. Entretanto, não podemos deixar de reconhecer a divergência crucial deste conceito daquele defendido pelos membros evangélicos de hoje. Não ousamos, porém, qualificar a nossa posição. A cruz permanece bem acima das opiniões dos homens, e para aquela cruz todas as opiniões devem finalmente ir para julgamento.
Uma liderança superficial e mundana modificaria a cruz para agradar os entretenimentos loucos dos religiosos que terão a sua diversão mesmo dentro do santuário; mas agir assim é procurar desastre espiritual e se expor ao perigo da ira do Cordeiro transformado em Leão.
Devemos fazer algo com relação à cruz, e somente uma de duas coisas podemos fazer: fugir dela ou morrer nela. Se formos tão imprudentes para fugir, devemos por este ato pôr de lado a fé de nossos pais e fazer do Cristianismo alguma outra coisa exceto o que ele é. Então teremos deixado somente a vazia linguagem da salvação; o poder se afastará juntamente com nosso afastamento da verdadeira cruz.
Se formos sábios, faremos o que Jesus fez: enfrentaremos a cruz e desprezaremos a vergonha pela alegria que está colocada diante de nós. Fazer isto é entregar todos os padrões das nossas vidas para serem destruídos e reconstruídos no poder de uma vida eterna.
Descobriremos que isto é mais do que poesia, mais do que doce melodia e sentimento nobre. A cruz cortará em nossa vida onde ela fere mais, sem poupar nem a nós, nem a nossas reputações cuidadosamente cultivadas. Ela vai nos derrotar e levar nossas vidas egoístas a um fim.
Somente então poderemos nos levantar em plenitude de vida para estabelecer um padrão de vida completamente novo, livre e repleto de boas obras.
A mudança de atitude em relação à cruz que vemos na ortodoxia moderna não prova que Deus tenha mudado, nem que Cristo tenha facilitado na Sua exigência de que carreguemos a cruz; antes significa que a cristandade atual se afastou dos padrões do Novo Testamento.
Até agora temos mudado tanto que isto pode necessitar nada menos do que uma nova Reforma para restaurar a cruz em seu correto lugar na teologia e na vida da Igreja.
(Título original “A Cruz é Algo Radical”, extraído da revista O Vencedor, publicado originalmente no livro The Root of the Righteous – A Raiz do Justo, de A.W. Tozer).
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Aiden Wilson Tozer nasceu na Pennsylvania, EUA, em 1897. Embora tenha morrido em 1963, sua vida e legado espiritual continuam atraindo muitos para um conhecimento mais profundo de Deus. Tozer desejou saber mais do Salvador, como servi-lO e adorá-lO com todo o seu ser, e chamou os crentes para voltarem à posição autêntica e bíblica que caracterizou o início da Igreja, uma posição de fé e santidade profundas.